quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Conheça um pouco de alguns romances de Elvis Presley


LINDA THOMPSON
Essa é a famosa Linda Thompson que conheceu Elvis depois que ele se separou de Priscilla. Foi Bill Browder (RCA) que apresentou Linda a Elvis. Linda na época tinha sido escolhida a Miss Tennessee e repartia um quarto com outra amiga que participará do concurso Miss USA. Um dia elas estavam no restaurante Fridays e foi lá que conheceram Bill Browder que perguntou depois se elas gostariam de conhecer Elvis Presley. Linda no inicio não queria muito pois ela era uma pessoa recatada e conservadora, mas sua amiga a convenceu do contrário. Linda foi conhecer Elvis na entrada do cinema (Memphian Theater) Ela ficou conversando com a equipe de Elvis, quando o carro de Elvis chegou. Ele usava uma capa preta com o colarinho bem alto segundo Linda. Linda até brincou com Elvis dizendo: "Vestido como Drácula heim?". Os dois se simpatizaram e ali se formou um clima favoravél para um novo romance. Linda conhe- ceu Lisa Marie que até hoje são amigas, linda declarou o se- guinte numa entrevista em 2001 "Ela era uma garotinha mara- vilhosa. Ela era um pouco tímida, mas eu sempre amei crianças e nós nos dávamos muito bem. A primeira vez que eu a vi foi na casa da Monovale e eu estava na piscina. Ela se aproximou timidamente e disse oi. Nós começamos a conversar e nos tornamos bem próximas." Foi a própria Lisa ao 9 anos de idade que comunicou a morte de Elvis a Linda.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Elvis lidera ranking de personalidades mortas que mais lucram

O rei do rock & roll, Elvis Presley, recuperou seu trono tirado no ano passado por Kurt Cobain, o vocalista do Nirvana, como a celebridade já morta que mais dinheiro rendeu nos últimos 12 meses.

Trinta anos após sua morte, e segundo uma lista elaborada anualmente pela revista Forbes, a lendária figura do cantor, morto aos 42 anos, gerou no último ano US$ 49 milhões, sete mais que um ano antes.

Ele foi seguido de perto por outro músico, John Lennon, que, quase 27 anos após seu assassinato, gerou US$ 44 milhões em só um ano, quase o dobro que 12 meses antes.

O terceiro da lista é o desenhista Charles M. Schulz, o criador de Snoopy, que rendeu US$ 35 milhões, exatamente a mesma quantia que no ano anterior, o que lhe permitiu manter seu posto sete anos após sua morte.

Com essa exceção, a lista dos mortos que mais dinheiro geram continua com outros músicos, com George Harrison na quarta colocação, com US$ 22 milhões seis anos após sua morte.

Em quinto, outro clássico, Albert Einstein, um dos que mais tempo está morto (52 anos), mas sua imagem de cientista ainda é capaz de gerar US$ 18 milhões ao ano.

Ele é seguido pelo rei da arte pop, Andy Warhol (US$ 15 milhões), o autor de teatro Theodor Geisel (US$ 13 milhões), o músico Tupac Shakur (US$ 9 milhões), a atriz Marilyn Monroe (US$ 7 milhões), o ator Steve McQueen (US$ 6 milhões), os músicos James Brown (US$ 5 milhões) e Bob Marley (US$ 4 milhões) e o ator James Dean (US$ 3,5 milhões).

As 13 celebridades incluídas na lista da Forbes geraram juntas US$ 232 milhões nos últimos 12 meses.

Fonte: Portal Terra - Música

Fotografia do Dia

"Eu sei andar de bicicleta"

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

O que dizem os "amigos" sobre Elvis

"Sinto falta dele. Quando ele morreu uma parte de mim morreu junto."
by Patsy Presley (prima de Elvis)

"Eu nunca mais veria aquele cara. Isso me deixou arrasado."
(By Jerry Schilling)

" Ele não conseguia tirar o livro da cabeça. Dizia:" Minha filha vai ler isso quando crescer"Ele esteve depressivo o ultimo ano, e eu diria que 80 % era por causa do livro"
(Joe Esposito)

" O problema entre Elvis e o coronel era de criatividade. A questão não era não fazer filmes, mas a questão era o tipo de filme. Eram oferecidos filmes sérios a Elvis. Eu estava em Las Vegas quando Barbra Streissand ofereceu " Nasce uma estrela" e Elvis aceitou na hora, estava encantado. Mas em dois dias, eles o cortaram."
(Jerry Schilling)

"E, quando tiram as coisas criativas de um gênio... Você o perde."
(Jerry Schilling)

"Ginger lembrava Priscilla na aparência e isso chamou a atenção de Elvis.Ele gostava dela,mas a mãe dela a controlava e queria ficar perto de Elvis o tempo todo.Não acredito que ele fosse casar com ela, como ela diz.Talvez ele tenha dito isso,apenas para que ela ficasse por lá,mas depois de um tempo,perdeu o interesse e começou a ver outras garotas."
(Joe Esposito)

" A certa altura todo grupo estava casado e feliz. Depois de algum tempo a coisa mudou e só as mulheres eram casadas.Os homens saim e levavam outra vida"
Joan Esposito
(ex- mulher de Joe Esposito)

"Era uma vida de solteiros. Me divorciei por conta disso. Elas eram casadas e nós éramos solteiros. Essa é a verdade"
(Joe Esposito)

"Elvis começou a se analisar e a culpar a si mesmo pelo fracasso do seu casamento. O verdadeiro culpado era ele mesmo e não Mike Stone.Fora a própria Priscilla quem, de forma leal e corajosamente, dissera a ele que queria o divórcio e que estava envolvida com Mike Stone. Elvis me perguntou:- Onde eu errei? Priscilla é a única coisa que eu sempre quis. Fiz tudo o que poderia fazer, mas Priscilla não quer voltar! Eu lhe disse:- Você já ouviu que o lar de uma mulher é o seu castelo? Priscilla não tinha um lar."
(J.D Summer)

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Autógrafo

O autógrafo mais valioso do mundo, em 1º lugar - Elvis Presley.




Fotos Raras

Elvis dando autógrafo em 1973.

fonte: www.elvisworld.com.br


Elvis em Versão Head Knocker


1.“Jailhouse Rock”
2. Elvis 1957 Year in Gold Head Knocker mostra o Rei em 1957
Tão lindos, todos estes e mais vc pode encontrar no blog do brinquedo.
Eu quero um desses !Aliás eu quero todos eles...rs

Elvis em Quadrinhos

Como se é de esperar a cada ano Elvis Presley é lembrado e as homenagens ao Rei do Rock nao poderiam deixar de existir no mundo todo.Chegou no Brasil "Elvis e sua pélvis "a obra, escrita por Michael Cox e com desenhos de Philip Reeve, é uma divertida biografia feita através de textos de um ficticio diário do cantor, além de charges e histórias em quadrinhos. O título é uma alusão ao rebolado que caracterizava as performances de Elvis.
Nas 208 páginas do livro, lançado pela Companhia das Letras, na Coleção Mortos de Fama, o leitor conheceria toda a história do artista, desde seu nascimento até a morte no final dos anos 70, tudo com muitos detalhes e várias passagens curiosas sobre suas excentricidades.
No final da edição, que custa R$ 22,50, ainda há um divertido "guia" para quem quiser se transformar em um cover de Elvis Presley.Vale a pena conferir e divritam-se !





Álbum

A Sony/BMG lançou, o CD Elvis Presley Christmas Duets, onde pela primeira vez, trouxe Elvis cantando com outros artistas. As canções são todas natalinas, e as primeiras informações constam também, de Elvis Presley só ser acompanhado de cantoras, onde só foram lançados 2500 exemplares, muito raro. Sensacional!

Tracklisting:

1. Blue Christmas with Martina McBride
2. I'll Be Home For Christmas with Carrie Underwood
3. Here Comes Santa Claus with LeAnn Rimes
4. Santa Bring My Baby Back To Me with Jennifer Nettles
5. Santa Clause Is Back In Town with Wynonna Judd
6. Silent Night with Sara Evans
7. White Christmas with Amy Grant
8. Merry Christmas Baby with Gretchen Wilson
9. Oh Little Town Of Bethlehem with Karen Fairchild and Kimberly Schlapman of Little Big Town
10. Silver Bells with Ann Murray
11. Oh Come All Ye Faithful with Olivia Newton John
11. The First Noel (Version 2008) Elvis Presley
12. If I Get Home On Christmas Day Version (2008) Elvis Presley
13. Winter Wonderland (Version 2008) Elvis Presley

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Elvis e Eu

III CAPÍTULO


-Percorremos um longo caminho,mas ele continua a usar a mesma tática antiga.É de admirar que as pessoas ainda estejam comprando.
Eu adorava ouvir Elvis rir,algo que acontecia cada vez menos.
Poucos dias antes desse último telefonema,eu soubera que ele andava depremido e estava pensando em romper com Ginger Alden,sua namorada.Eu o conhecia bastante bem para saber que não seria uma iniciativa fácil para ele.E se soubesse que aquela seria a última vez que conversaria com ele,eu lhe diria muito mais coisas...as coisas que sempre quisera dizer e nunca o fizera,as coisas que reprimira por muitos anos,porque nunca aparecia a ocasião oportuna.
Elvis fora parte de minha vida por dezoito anos.Quando nos conhecêramos,eu acabara de completar quatorze anos.Os primeiros seis meses que passei em sua companhia foram repletos de ternura e afeição.Ofuscada pelo amor,eu não percebia nenhum dos seus defeitos ou fraquezas.Ele se tornaria a paixão de minha vida.
Elvis ensinou-me tudo:como me vestir ,como andar, como aplicar maquilagem e arrumar os cabelos,como me comportar,como retribuir o amor...à sua
maneira. Ao longo dos anos,ele se tornou meu pai,marido e quase Deus.Agora ele estava morto e eu me sentia mais sozinha e com mais medo do que qualquer outra ocasião de minha vida.
As horas foram se arrastando lentamente até a chegada do avião particular de Elvis,o "Lisa marie".Por trás de portas fechadas,fiquei sentada,esperando,lembrando nossa vida em comum- a alegria , a angústia,a tristeza e os triunfos, desde a primeira vez em que ouvi o seu nome.
Era o ano de 1956.Eu morava com minha família na Base Bergstrom,da força Aérea, em Austim,Texas,onde meu pai,então Capitão Joseph Paul Beaulieu, um oficial de carreira,estava,estacionado.Ele chegou tarde para o jantar e me entregou um disco.
-Não sei de nada sobre esse tal de Elvis,mas deve ser muito especial-comentou ele.- Entrei na fila com metade da Força Aérea para comprar esse disco no reembolsável.Todo mundo está querendo.
Pus o disco na vitrola e ouvi a música de rock de "Blue Suede Shoes".O disco chamava-se Elvis Presley.Era o seu primeiro lançamento.
Como quase todos os jovens dos Estados Unidos,eu gostava de Elvis,embora não com o fanatismo de muitas de minhas amigas na Escola Secundária Del Valley.Todas tinham camisas de Elvis,chapéus de Elvis e meias soquetes de Elvis,além de batons em cores como "Hound Dog Orange" e Heartbreak Pink".Elvis estava em toda parte,nas figurinhas de goma de mascar e em bermudas,em diários e carteiras,em fotografias que brilhavam no escuro.Os garotos na escola começavam a tentar parecer com ele,com os cabelos penteados trás ,com muita gomalina,costeletas compridas e golas levantadas.
Havia uma garota tão louca por Elvis que dirigia o seu fã clube local.Ela disse que eu poderia ingressar por 25 cents,o preço de um livro que encomendara para mim pelo reembolso postal. Ao recebê-lo,fiquei chocada ao deparar com uma fotografia de Elvis autografando os seios de duas garotas,um ato sem precendentes na ocasião.
E depois o vi na televisão,no Stage Show,de Jimmye Tommy Dorsey.Ele era sensual e bonito,olhos profundos e mediativos,lábios espichados,sorriso insinuante.
Ele avançou para o microfone,abriu as pernas,inclinou-se para trás e dedilhou a guitarra.Pôs-se a cantar com extrema confiança,remexendo o corpo numa sensualidade desenfreada.Contra a vontade,eu me senti atraída.
Algumas pessoas na audiência adulta não se mostraram muito entusiasmadas.Não demorou muito para que suas apresentações fossem rotuladas de obscenas.



Frases de Elvis Presley


"Quando não se está apaixonado, não se está vivo."


"Ser feliz é o maior afrodisiaco que existe. Você só passa por essa vida uma vez. Não vai ter Bis."


"Eu não sou Rei. Cristo é o Rei. Eu sou apenas um cantor."


"Fofocas são apenas palavras pequenas vindas de mentes pequenas."


"A imagem é uma coisa o ser humano é outra. É difícil manter uma imagem."


"Eu não teria chegado aonde cheguei se não fosse com a ajuda de Deus, pois eu sei que ele guia cada passo meu."


"O dinheiro existe para ser espalhado, quanto mais felicidade ajudar a criar, mais valor tem."


"A única vez em que me meti em problemas foi quando roubei ovos, quando era menino. Acho que sei diferenciar o certo do errado."


"Se você odeia um outro ser humano por causa de sua raça, esta odiando parte de você mesmo."


"Cuidem bem dos vossos fãs e podem ter a certeza que eles cuidarão bem de vocês."


"A única coisa boa em ter dinheiro é que você não precisa se preocupar com ele. Se eu gastar tudo hoje amanhã ganho mais. Isso não importa. O que importa são as pessoas que temos a nossa volta."

"Deve haver alguma coisa em comum entre medicamentos e meditação, eles tem o mesmo efeito."

"Agora compreendo algo sobre mim mesmo. Tenho a força do céu e do inferno em mim. Preciso aprender a equilibrá-las porque são perigosas. Tenho que saber me controlar."

"Coincidência é coisa que não existe. Há significado para tudo. Sempre soube que existe uma vida espiritual mas não da forma como as igrejas impõem, causando medo. Se os rapazes me ouvirem falando essas coisas vão achar que estou louco."

"Eu era incompreendido até mesmo quando ainda era um menino em Tupelo."

"Eu era apenas uma criança muito protegida e mimada por ser filho único."

"Eu acho que é mais importante acreditar em Deus do que ir a Igreja."

"Eu não diria que garotas são um hobby meu. São um passatempo."

"Apenas sou um cara que procura respostas."

"Não sei uma nota de música. Nem preciso."

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Música do Dia

Elvis Presley - Like A Bridge Over Troubled Waters


When you're weary, feeling small
When tears are in your eyes,
I will dry them all
I'm on your side
When times get rough
And friends just can't be found

Like a bridge over troubled water
I will lay me down
Like a bridge over troubled water
I will lay me down

When you're down and out
When you're on the street
When evening falls so hard
I will comfort you
I'll take your part
When darkness comes
And pain is all around

Like a bridge over troubled water
I will lay me down
Like a bridge over troubled water
I will lay me down

Sail on silver girl
Sail on by
Your time has come to shine
All your dreams are on their way
See how they shine
If you need a friend
I'm sailing right behind

Like a bridge over troubled water
I will ease your mind
Like a bridge over troubled water
I will ease your mind,


segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Coleçao de Carros do Rei

Stutz Blackhawk
Stutz Blackhawk
Rolls Royce

Purple Cadillac

Pink Jeep

Pink Cadillac

MG

Lincoln

Ferrari

Todos estes carros estão expostos na grande mansão de Elvis Presley em Memphis , Tennessee, Estados Unidos – Graceland, todos em perfeito estado, desde a sua morte em 1977.Quanto bom gosto hein, eu amo carros antigos.







Elvis e Eu

II CAPÍTULO


...Já estou indo!-berrei.
Tentei enfiar a chave na fechadura,mas a mão não parava de tremer.Acabei conseguindo entrar,peguei o fone e gritei:
-Alô?Alô?
Por um instante,escutei apenas o zumbido da ligação interurbana, logo seguida por uma voz débil e abalada:
Cilla,sou eu,joe.
-O que aconteceu,Joe?
-É Elvis.
-Oh,Deus, não diga nada!
-Ele está morto,Cilla.
-Não me diga isso,Joe!Pelo amor de Deus!
-Nós o perdemos.
-Não!Não!Supliquei para que ele retirasse aquelas palavras,mas Joe permaneceu em silêncio.Só depois de algum tempo é que ele repetiu:
- Nós o perdemos...Ele não pôde continuar e ambos começamos a chorar.
-Joe,onde está Lisa?
-Ela está bem.Ficou com a avó.
-Graças a Deus! Joe,mande um avião me buscar,por favor.O mais depressa possível. Quero ir para casa.Enquanto eu desligava,Michelle e mamãe,que haviam acabado de chegar me abraçaram e ficamos chorando.Poucos minutos depois o telefone tornou a tocar.Por um instante,esperei por um milagre; estavam ligando para informar que ELVIS ainda estava vivo,que estava tudo bem,que tudo não passara de um pesadelo.Mas os milagres não passara de um pesadelo.Mas os milagres não existem e ouvi a voz de Lisa pelo telefone:
-Mamãe,mamãe!Alguma coisa aconteceu com papai!
-Sei disso,Baby-sussurrei.-Já estou indo para aí. Um avião vem me buscar.
-Todo mundo está chorando,mamãe.Eu me senti impotente.O que podia dizer a ela?Não podia sequer encontrar palavras para confortar a mim mesma.Temi pelo que ela poderia estar ouvindo.Ainda não sabia que o pai morrera.
Só podia lhe dizer,várias vezes:
-Estarei aí o mais depressa possível. Procure ficar no quarto de vovó,longe de todo mundo.Ao fundo,eu podia ouvir a voz trêmula de Vernon,em murmúrios de agonia:
-Meu filho se foi!Oh,Deus,perdi meu filho! Felizmente a inocência de uma criança lhe proporciona uma proteção.A morte ainda não era uma realidade para Lisa.Ela disse que sairia para brincar com Laura,sua amiga.Desliguei e comecei a andar de um lado parap o outro,ainda atordoada pelo choque.A notícia logo chegou aos meios de comunicação.Meus telefones não paravam de tocar,com amigos tentando absorver o choque,pessoas da família querenda explicações e a imprensa exigindo declarações.Fui me trancar no quarto e deixei instruções que não queria falar com ninguém,queria permanecer sozinha.Para dizer a verdade,eu queria morrer.O amor é muito enganador.Embora estivéssemos divorciados,Elvis ainda era uma parte essencial na minha vida.Durante os últimos anos nos tornáramos bons amigos,reconhecendo os erros cometidos no passado e começando a rir de nossas imperfeições.Agora,eu não era capaz de enfrentar a realidade de que nunca mais tornaria a vê-lo vivo.Elvis sempre estivera ali,ao alcance.Contava com ele,assim como ele contava comigo.Tínhamos um vínculo profundo.Éramos mais íntimos agora,tínhamos mais compreensão e paciência um com o outro,do que durante a vida conjugal.Até falávamos em algum dia... E agora ele estava morto.Lembrei de nossa última conversa pelo telefone,apenas poucos dias antes.Seu ânimo era o melhor possível e me falou da excurção que o coronel,como sempre,espalhara seus cartazes pela primeira cidade do itinerário e que seus discos estavam sendo tocados constantemente,no preparativo para o espetáculo.O velho Coronel não é de brincadeira-comentara Elvis...(continua)

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Fotografia do Dia

Dueto ao Vivo

Celine Dion fez história na televisão americana, quando fez um dueto, ao vivo, com Elvis Presley.A tecnologia permitiu que a cantora canadense cantasse com Presley no palco do Kodak Theatre, em Hollywood, durante o programa beneficente especial do Americal Idol, Idol Gives Back.O holograma do roqueiro, morto em agosto de 1977, cantou If I Can Dream com Dion, deixando muitas pessoas surpresas na platéia, convencidas de que estavam vendo um fantasma.Computação gráfica de alta qualidade.Parabéns, aos criadores!

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Lisa Marie e as mais novas netas de Elvis!






As primeiras fotos públicas das mais novas Presley's!
As gêmeas, Finley e Harper, filhas da única filha de Elvis, Lisa Marie e seu marido Michael Lockwood.

Versão Pet Shop Boys



Pet Shop Boys é uma dupla musical inglesa formada por Neil Francis Tennant e Christopher Sean Lowe no início dos anos 80.De grande sucesso na atualidade, um dos responsáveis pela ascensão da música pop nas últimas décadas sendo considerados a maior dupla pop/eletrônica de todos os tempos.Seus maiores sucessos incluem as canções West End Girls, Domino Dancing, It's a Sin, Always on my Mind (versão original de Elvis Presley) e Go West (versão original do Village People), Elvis Presley gravou em 1972 a música Always On My Mind, só que simplesmente essa canção não era conhecida do grande público, o que só viria a acontecer dez anos mais tarde com a regravação de Willie Nelson e logo depois a versão dos Pet Shop Boys. No entanto a primeira gravação ocorreu também em 1972 com a cantora Brenda Lee. Os compositores são Wayne Thompson, Mark James (Suspicious Minds) e Johnny Christopher.


Aqui !

Elvis Presley mais do que um simples cantor: ele interpreta nossas emoções, abranda nossos medos e acalenta nossas almas. De alguma forma, faz parte de nossas vidas.

Elvis e Eu

Era 16 de agosto de 1977,um dia nublado e depressivo,que não era típico do sul da Califórnia.Quando saí de casa,havia uma quietude no ar,uma calma no estranha,que nunca mais experimentei desde então. Quase tornei a entrar,incapaz de reprimir a apreensão.Tinha uma reunião naquela manhã e por volta de meio-dia deveria me encontrar com minha irmã Michelle. A caminho de Hollywood,notei que a atmosfera não mudara.Parecia excepcionalmente silenciosa e depressiva,começara a chuviscar. Ao descer a Melrose Avenue, avistei Michelle parada na esquina,com uma expressão preocupada.
-Cilla,acabei de receber um telefonema de papai, disse ela, no instante em que parei o carro. Joe vem tentando entrar em contato com você. É alguma coisa com Elvis no hospital. Joe Esposito era o agente de shows e o braço direito de Elvis. Senti um choque. Se ele estava tentando entrar em contato comigo,então alguma coisa devia estar terrivelmente errada. Pedi a Michelle que pegasse seu carro e me seguisse até em casa.
Fiz uma volta em U no meio da rua e voltei para casa a toda velocidade, como uma louca. Todas as possibilidades imagináveis afloraram em minha cabeça. Elvis passara o ano inteiro entrando e saindo do hospital; houvera ocasiões em que nem mesmo estava doente,apenas se internava para descansar,escapar das tensões ou por puro tédio. Nunca por qualquer motivo mais sério.
Pensei em nossa filha, Lisa, que estava visitando Elvis em Graceland e deveria voltar para casa naquele mesmo dia. Oh, Deus,orei,por favor,faça com que tudo esteja bem. Não deixe que nada aconteça, por favor.
Avancei todos os sinais vermelhos e quase bati em uma dúzia de carros. Finalmente cheguei em casa; enquanto entrava pelo caminho,derrapando,podia ouvir o telefone tocando lá dentro. Por favor, não desligue, supliquei, saltando do carro e correndo para a porta...(CONTINUA)

Elvis Em Quadrinhos


Elvis Presley vive até em Quadrinhos, essa foto foi o lançamento da festa da HQ "Elvis Vive", de autoria de Bill Scarpitti (co-criador de Big & Bill), em Piracicaba - São Paulo, esse bar tem o Show de Rodrigo Emke & The Hound Dog Band, tocando as melhores músicas em tributo ao Rei.
Vale a pena conferir, afinal o importante é sempre divulgar o que há de melhor .

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Elvis e Eu


Postarei aqui no meu blog, o Livro Elvis e Eu, de Priscilla Beaulieu Presley e Sandra Harmon!Priscilla foi a única esposa do rei do rock e mãe de sua única filha Lisa Marie.
Conviveu com Elvis 18 anos de sua vida, sendo que 13 destes como sua namorada, esposa, mãe de sua filha e companheira em seus altos e baixos.
Não poderíamos ter fonte melhor para conhecermos a Elvis!
Já que ela foi a mulher a passar mais tempo ao seu lado fora sua mãe!

Vou postar aqui os melhores Capitulos do Livro Elvis e Eu, espero que vocês gostem, eu amo!

Música do Dia

Elvis Presley - In the Gheto

 Elvis Presley - In The Ghetto


In the Ghetto canção de 1969 gravada por Elvis Presley que tornou-se um de seus maiores sucessos de crítica e público. É uma composição de Mac Davis que também compôs outras canções gravadas por Elvis: "A Little Less Conversation", "Memories" e etc. A letra, que traz uma mensagem sobre a pobreza no mundo, é avaliada como uma das melhores de toda a carreira do rei do rock.


quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Fotografia do Dia

" E essa boca tão maravilhosa que nos faz imaginarmos o impossível "

"Todos nós temos um pouco de Elvis em nós"


“Elvis não morreu!” Já se passaram tantos anos e ainda escuta essa frase e as pessoas ainda questionam sobre o que realmente aconteceu com o Rei do Rock.

Sabemos que Elvis começou a sua vida como cantor de igreja e que sua voz era muito apreciada. Depois do sucesso, cada vez mais envolto em sua própria solidão, seguiu por caminhos que levaram ao casamento fracassado com Priscilla Presley, ás drogas que eram constantes em sua vida e por fim á morte.Como é possível alguém começar tão bem sua vida e ter uma morte tão inesperada e sem percpectivas?

Olhando para Elvis vemos que era um rapaz bonito, inteligente, talentoso, rico, que se tornou “Rei” muito jovem, com milhares de mulheres a seus pés delirando ao som de sua voz e sua dança. Um rei de um olhar triste apesar dos seus maravilhosos olhos azuis.

Todos nós temos um pouco de Elvis dentro de nós.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Entrevista

ENTREVISTA COM PRISCILLA PRESLEY

(Entrevista de Priscilla Presley por Larry King - CNN) - Um dos programas de maior audiência dos Estados Unidos, o Larry King da CNN, trouxe essa semana uma entrevista muito especial com Priscilla Presley. Ainda muito bonita em seus 59 anos (erroneamente citados 57 na entrevista), Priscilla falou sobre sua vida, seus projetos atuais e claro sobre Elvis Presley. Entre os temas abordados por Larry King ainda estava a realização de um musical contando a história de Priscilla e Elvis, em que os atores principais serão escolhidos pessoalmente por ela e que deve chegar aos palcos americanos ainda esse ano. Priscilla deu uma força a carreira da filha, Lisa Marie Presley, falou sobre a morte de Elvis e seus problemas e comentou sobre seus dois netos. Priscilla nunca mais se casou após a morte de Elvis mas mantém um relacionamento feliz e duradouro há mais de 17 anos e tem um filho adolescente, com 16 anos, de sua atual união. Um dos melhores momentos foi quando Priscilla recordou o primeiro encontro com o Rei do Rock. Priscilla mostrou que ainda tem um enorme respeito pela memória de Elvis e que seu carinho e amor por seu ex-marido ainda permanece forte. Priscilla enfim mostrou que é uma mulher realizada e feliz com a vida. Leia a seguir a Entrevista completa:

Larry King: Hoje vamos entrevistar Priscilla Presley. Ela se casou com Elvis Presley aos 21 anos e juntos tiveram uma filha chamada Lisa Marie. Priscilla é um exemplo de como recomeçar e reinventar a sua própria vida, sua família e sua carreira, Todos esses elementos fascinam a todos nós, mas ela nunca fala ou evita tocar sobre esses temas... mas, ela falará esta noite. Uma rara entrevista com Priscilla Presley a seguir, no "Larry King Live".

Larry King: Nossa convidada especial desta noite é Priscilla Presley. Há tantas coisas para se falar! É ótimo recebê-la aqui conosco, Provavelmente a última vez que ela esteve aqui foi em agosto de 1986, então já faz muito tempo... eu ainda fumava naquela época! Ainda não tinha tido problemas cardíacos.... De qualquer forma, bem, Priscilla, o que te fez demorar tanto a retornar ao nosso programa? Até porque você tem sido sempre convidada!

Priscilla Presley: Claro que tenho sido sim. Obrigada. Acho que eu tenha bastante a falar.

Larry King: neste exato momento!

Priscilla Presley: Sim!

Larry King: Mas... você não tinha muito o que falar há 5 anos atrás?

Priscilla Presley: Sim, eu tinha, mas eu não sou muito de dar entrevistas.

Larry King: Por quê?

Priscilla Presley: Por quê?! Há uma parte de mim que pertence, você sabe, sou de uma geração que cresceu ficando quieta sobre várias coisas. Não dá para simplesmente sair falando a respeito e sobre tudo com todos. Quando sou entrevistada há um monte de coisas em que eu tenho muito cuidado ao me expressar e de certa forma, sou bastante defensiva ao falar... Então….

Larry King: Mas você está confortável aqui, não?

Priscilla Presley: Sim, estou.

Larry King: Você deve saber que existe um enorme interesse em você, na sua filha e principalmente em seu falecido marido. Você nunca se casou outra vez, não é?

Priscilla Presley: Não.

Larry King: Porque não?

Priscilla Presley: Bem, eu estou com uma pessoa já há cerca de 18 anos. E nós estamos muito bem assim. Ele é uma pessoa muito forte, uma verdadeira pedra de Gibraltar, além disso ele é meu principal amigo e confidente.

Larry King: Em que ele trabalha?

Priscilla Presley: Atualmente ele trabalha com tecnologia para a indústria musical.

Larry King: Você já desejou ter outro filho?

Priscilla Presley: Eu tenho outro filho, um garoto.

Larry King: Você tem?

Priscilla Presley: Sim.

Larry King: Qual é a idade dele? É um menino?

Priscilla Presley: Bem, não é bem um menininho, ele já vai fazer 16 anos... o que é uma pena!

Larry King: É estranho o fato de que um filho, no caso Lisa Marie, tenha toda a atenção do mundo, da mídia - e o outro filho não?

Priscilla Presley: Bem, o meu filho – nosso filho realmente não quer nenhuma atenção, ele é justamente o oposto. De qualquer forma você sabe, ele está atravessando a adolescência agora… Ele não gosta de ser rotulado ou taxado… ele é avesso contra qualquer coisa que...

Larry King: Oh! ele é...

Priscilla Presley: Oh, sim ele é muito rebelde... Então isto tudo ainda é novo para mim... Bem, de fato, isto não é tão novo assim... minha filha foi da mesma forma também. A novidade é que agora é um filho e não uma filha...

Larry King: Bem, agora vamos falar sobre o passado um pouco. Você era muito jovem quando conheceu Elvis... Quantos anos você tinha mesmo?

Priscilla Presley: Eu tinha 14 anos.

Larry King: E quais são as suas lembranças... Ter ter encontrado alguém tão grandioso no Show Business e que estava então servindo no Exército, certo?

Priscilla Presley: Certo.

Larry King: E seu pai foi um militar de carreira, certo?

Priscilla Presley: Sim, ele era um oficial da força Aérea.

Larry King: E então, o que aconteceu?

Priscilla Presley: Você deve considerar que quando eu conheci Elvis, não era a "loucura" que é hoje em dia ou até mesmo comparado a quando ele estava aqui nos EUA, pois eu estava na Alemanha, onde meu pai foi designado, na realidade eu ainda era bastante jovem. Eu o conheci numa fase muito vulnerável da vida dele, tinha acabado de perder a mãe e ainda se sentia de luto, muito triste. E eu entrei na vida dele e de alguma forma Elvis se viu confiando em mim e conversando comigo e eu, veja só, na verdade era apenas uma menina de 14 anos.

Larry King: Você se sentia preparada para algo tão sério assim?

Priscilla Presley: Na realidade não. Na verdade eu não havia percebido naquela época o quão sério isto era. Eu tinha meus pais, que estavam tentando me convencer de que ele retornaria a Hollywood e voltaria a ter casos com as atrizes de seus filmes, e que nosso romance não era nada sério entre eu e ele... Então eu tinha os dois lados: Elvis dizendo uma coisa para mim e meus pais dizendo outra coisa totalmente diferente.

Larry King: Então, ele estava dizendo que amava você e seus pais diziam que isto era coisa de adolescente, sem importância?

Priscilla Presley: Certo. Na realidade eles não sabiam como era sério entre nós dois. Apesar de sua posição em relação ao nosso caso eles gostavam muito de Elvis e do pai dele também. Ambos eram, meu Deus, você sabe, a hospitalidade sulista – e muito, muito humildes. Era desta forma que eles eram realmente naquela época... Elvis e Vernon conheceram meus pais e tudo foi feito à velha moda, ou seja, eles se encontraram e falaram abertamente sobre suas intenções aos meus pais.

Larry King: Quando foi que seus pais souberam o quão sério isto era, qual foi a reação deles, eles ficaram nervosos ou algo assim ?

Priscilla Presley: Sim, o meu pai. Acho que isso começou a ficar realmente claro quando Elvis voltou para os EUA, em 1960. Eu já não ouvia falar de Elvis há algum tempo e minha mãe dizia: "Está vendo querida, nós lhe avisamos. Eu disse que ele iria esquecer de você". Foi um choque para mim, eles disseram então que eu tinha que voltar a realidade, retornar minha rotina, voltar para a escola e começar a fazer as coisas que uma menina da minha idade na época fazia.... Mas era muito difícil para mim. Eu não confiava em mais ninguém. Eu tinha uma única amiga a quem eu dizia o que se passava e era só isso. Estava me sentindo muito solitária, muito mesmo.

Larry King: Então, o que aconteceu?

Priscilla Presley: Depois de cerca de 21 dias após voltar para os Estados Unidos, Elvis começou a ligar, e foi então que tudo recomeçou novamente…

Larry King: E eles não poderiam fazer nada que parasse isso?

Priscilla Presley: Não, não a esta altura. Era difícil porque ele poderia ligar a qualquer hora da noite... e nós falávamos três, quatro horas seguidas ao telefone a cada ligação!

Larry King: Então, quantas memórias...

Priscilla Presley: Bem, eu me sinto como se estivesse sendo repetitiva aqui, porque você sabe, eu escrevi um livro (Elvis e Eu), então isto para mim são, de certa forma, coisas do passado...

Larry King: Eu sei, mas isto foi há muito tempo...

Priscilla Presley: Eu sei, eu sei.

Larry King: Vou passar por esta parte então bem rápido....

Priscilla Presley: Tá bem, tá bem, eu apenas não quero aborrecer seus telespectadores... Bom, nós nos falávamos por telefone e Elvis me pediu que o visitasse em Los Angeles. Isso foi mais ou menos em 1962. Eu fui visita-lo em Los Angeles então, naquele verão por aproximadamente duas ou três semanas e ele me levou junto à Las Vegas. Voltei pra casa depois destas férias, mas minha vida, minha cabeça já não era mais a mesma... eu estava profundamente apaixonada.

Larry King: E seus pais tiveram que aceitar isto ou...o que eles poderiam fazer?

Priscilla Presley: Sim porque ele também me chamou para ficarmos juntos no Natal em Graceland. Então havia esses chamados constantes… e naquela época, você sabe, Larry, eu tinha 16, 17 anos... Naquela época as meninas casavam e pronto. Elas não pensavam em carreira. Então Elvis era muito convincente quando ligava aos aos meus pais dizendo: "vou cuidar bem dela, por favor deixe ela vir". Então meus pais permitiram que eu fosse, desde que eu fosse matriculada em uma Escola em Memphis. Digo, eu os ameacei também. Eu disse: "vocês estão arruinando minha vida" e coisas do tipo.... "vocês estão arruinando com meu destino".

Larry King: E como era a vida então? Tão nova e casada com uma celebridade como Elvis Presley. Como era isso?

Priscilla Presley: Muito difícil para uma garota jovem. Eu estava em um mundo novo, diferente de tudo que eu conhecia e um mundo estranho também. Um mundo bem diferente de quando eu o conheci, quando ele era um soldado na Alemanha e estava muito vulnerável.

Larry King: Você gostava dessa atenção toda? Digo, eu posso imaginar que uma menina de 17,18 anos pudesse ficar excitada com os tapetes vermelhos, paparazzi e flashes...

Priscilla Presley: Esta era uma maneira de viver... era a maneira dele de viver... Por onde ele passava era essa loucura... e ele tinha sempre sua "entourage", junto com ele... Eu tinha que aceitar isto... certamente eu não poderia mudar sua maneira de ser.

Larry King: Bem, minha convidada de hoje é Priscilla Presley. Ela coordena também a "Dream Foundation". Vamos falar sobre este e outros assuntos em que ela tem estado envolvida. Depois de nossos comerciais...

Larry King: Estamos de volta com a adorável Priscilla Presley. A talentosa Priscilla Presley. Você está prestes a produzir algo, não é?

Priscilla Presley: Estou.

Larry King: Você está trazendo de volta...

Priscilla Presley: Sim, um antigo filme...

Larry King: Você deveria voltar a atuar nas telas, veja só, em "Naked Gun" (Corra que a polícia vem aí, no Brasil) você estava super engraçada!!!

Priscilla Presley: Obrigada. Sabe, foi muito divertido, muito divertido mesmo, eu adoro fazer este tipo de filme!

Larry King: OK, voltando ao nosso assunto anterior... você se casou e quase um ano depois já tinha um bebê.

Priscilla Presley: Sim, a minha filha.

Larry King: Antes de mais nada, que tipo de marido era Elvis?

Priscilla Presley: Ele era maravilhosamente carinhoso. Cuidadoso. Mas ele também...

Larry King: Mas...

Priscilla Presley: Mas ele também era vítima de sua própria carreira. Daquilo que mais amava que, é claro, era cantar e atuar.

Larry King: Como assim, o que você quer dizer com "vítima" ?

Priscilla Presley: Bem, artisticamente ele cresceu neste meio. Ele era um produto do show business. Ele adorava o que fazia, e por essa razão viajava muito, isso antes mesmo dele ser descoberto pelo Coronel Parker

Larry King: Então isto dificultou para Elvis se tornar um bom marido, mas de que forma? Um monte de mulheres em volta dele, obviamente...

Priscilla Presley: O tempo todo.

Larry King: E como você segurou essa situação?

Priscilla Presley: Foi muito difícil. Ser colocada nesta situação, acho que seria difícil para qualquer mulher. Tudo girava em torno de Elvis. De todas as formas, em tudo, em cada situação... era literalmente "viver a vida dele".

Larry King: Então isso era terrível para você?

Priscilla Presley: Bem, como falei antes, esta era uma maneira de ver a vida....

Larry King: Você era um apêndice na vida dele...

Priscilla Presley: Provavelmente sim. Eu tinha a ilusão de ser uma esposa, eu queria criar um lar, uma família.... ter filhos. Eu queria que ele fosse um marido. Mas isso nunca iria acontecer desta forma. Ele havia criado um estilo de vida que era muito necessário para ele. De certa forma a principal razão era que ele realmente tinha dificuldade de abandonar esse tão querido modo de viver.

Larry King: Porque todos gostavam tanto dele?

Priscilla Presley: Oh, ele era formidável. Ele era um ser humano maravilhoso.

Larry King: Você gostava dele, como ser humano, como pessoa.

Priscilla Presley: Como pessoa ele era maravilhoso. Ele era mesmo formidável. Era cheio de vida e tinha um grande senso de humor. Muito talentoso e muito cuidadoso com a família e com os pais. Esta era uma qualidade inquestionável sobre Elvis.

Larry King: Mas veja bem... eu nunca ouvi nenhuma palavra ruim a respeito dele...

Priscilla Presley: Não.

Larry King: Ele tinha lá seus erros, mas...

Priscilla Presley: Sim.

Larry King: Bem, agora você tinha um bebê. O quão bom ele era como pai?

Priscilla Presley: Bem, eu era a disciplinadora.... Eu digo, ele não conseguia...

Larry King: Ele a mimava...

Priscilla Presley: Ele a mimava, sim. Ele adorava crianças. E certamente ele a mimava e deixava a disciplina por minha conta. Eu era "a malvada" na história.... Então, claro, Lisa sempre queria estar com ele porque ela não tinha nenhuma regra enquanto estava ao seu lado, nenhuma disciplina que ela deveria seguir.... Ele a deixava ficar acordada até as três da manhã, sem banho, sem escovar os dentes... era eu quem ligava para saber: "tomou banho, escovou os dentes?" E ela respondia: "claro que sim, com certeza já fiz tudo". Era tudo mentira. E Elvis ficava rindo.

Larry King: Ele a levava às vezes para ficar com ele...

Priscilla Presley: Sim, ela ia para Memphis, isso após nosso divórcio.

Larry King: O divórcio foi difícil?

Priscilla Presley: Sim, foi. Foi muito difícil.

Larry King: Ele te tratou de forma injusta?

Priscilla Presley: De jeito nenhum!

Larry King: Então foi emocionalmente difícil ?

Priscilla Presley: Claro, foi um passo muito grande e desafiador em nossas vidas. Mesmo depois de tudo, nós nos preocupávamos um com o outro. Apenas éramos duas pessoas com dois estilos de vida muito diferentes.

Larry King: Vocês continuaram a se ver depois do divórcio ?

Priscilla Presley: Com certeza, sempre que ele podia.

Larry King: Então um relacionamento ali continuava, de alguma forma.

Priscilla Presley: Com certeza.

Larry King: Então você era a "mãe durona" e ele era o "pai bacana", muito típico, a propósito!

Priscilla Presley: Eu sei que é.

Larry King: Com filhas...

Priscilla Presley: E com filhos também, estou descobrindo agora.

Larry King: E quando Elvis morreu, qual era a idade de Lisa Marie, 9 anos?

Priscilla Presley: Ela tinha 9 anos de idade.

Larry King: Aonde você estava naquele dia?

Priscilla Presley: Estava em casa, me preparando para ir a uma consulta médica. E eu...

Larry King: Em Los Angeles?

Priscilla Presley: Em Los Angeles. Minha mãe atendeu o telefonema de Joe Esposito e ele disse que precisava falar muito comigo. Eu já havia saído para a consulta, então ele falou também com minha irmã Michele e deixou o recado dizendo que era urgente! Ela então foi me encontrar no consultório e me disse que algo estava muito errado, que Elvis havia sido levado para o Hospital e que estava muito mal, então imediatamente eu voltei para minha casa. Joe me ligou novamente dizendo que estava mandando um avião me buscar em Los Angeles, porque era realmente algo extremamente sério.

Larry King: Ele não te disse que Elvis estava morto?

Priscilla Presley: Sim, ele disse. Disse que algo muito sério tinha ocorrido e que infelizmente Elvis estava morto.

Larry King: A propósito, o CD "Elvis, 30 No. 1 Hits" foi lançado conjuntamente com o 25º aniversário da morte dele e está no topo das paradas em 12 países. Parte do material visual que está sendo apresentado esta noite também vem do DVD "Elvis His Best Friend Remembers", um documentário sobre Elvis, feito por "Diamond Joe Esposito" , de quem, eu imagino, você goste.

Priscilla Presley: Sim, eu gosto muito de Joe.

Larry King: Bem, voltando então – você ficou totalmente chocada com a notícia?

Priscilla Presley: Parte de mim não ficou. Mas, outra vez dizendo,`todos nós ao redor dele sequer admitiria o fato um dia de que ele se fora. Você simplesmente...

Larry King: ...achava que Elvis não fosse morrer nunca.

Priscilla Presley: Exato, afinal Elvis esteve entre muitas idas e vindas ao Hospital por anos. Na verdade, ele às vezes ia para o Hospital apenas para ficar longe de tudo e poder descansar, se afastar das pressões...

Larry King: Mesmo ?

Priscilla Presley: Sim. Ele adorava ir para o Hospital. (risos)

Larry King: Bem, de forma geral você sempre teve que ser muito forte por dentro...

Priscilla Presley: Sim, sabe porque? Eu sempre representei "a malvada", não importa o que estivesse acontecendo... mesmo quando Elvis ainda era casado, você sabe, isto era...sempre havia muita agitação ao nosso redor.... E eu acho que... acredito que isto aconteceu dos dois lados... Era difícil para mim também aceitar os fãs. Você sabe, os fãs viviam ali, do lado de fora dos portões de nossa casa... às vezes acampavam ali do lado de fora por semanas! Eles me seguiam aonde quer que eu fosse. Eu realmente me sentia como se não tivesse minha própria vida...

Larry King: Quando Elvis morreu, você teve que tomar conta de algumas coisas, certo?

Priscilla Presley: Sim, eu tive sim.

Larry King: Você era a ex esposa de Elvis. Tinham outras pessoas também cuidando dos preparativos para o funeral ou tudo caiu em seu colo de repente?

Priscilla Presley: Não, não foi assim… Quando eu cheguei a Memphis dia 16 à tarde tudo já havia sido providenciado pela família.

Larry King: Por Vernon, o Pai de Elvis?

Priscilla Presley: Sim, o Pai de Elvis – estava em tal estado de choque...eu ainda posso ouvir como se fosse hoje, seu pranto, choro, desespero... ele não tinha condições de lidar com a morte do próprio filho – e com nada mais ali ao redor. Todos ali estavam perplexos, confusos, todos na casa.

Larry King: E a sua filha?

Priscilla Presley: Minha filha? Por incrível que pareça, eu não acho que ela realmente soubesse o impacto do que havia acontecido... ela não tinha a dimensão dos fatos.

Larry King: 9 anos é uma idade sensível.

Priscilla Presley: Eu concordo... E foi muito difícil para ela acreditar que aquilo era verdade. Eu me lembro que ela estava... andando com seu carrinho de golfe do lado de fora da mansão Graceland com uma amiguinha. Eu achei isso um tanto estranho, mas pensando bem... eu realmente preferi que ela ficasse do lado de fora do que dentro de casa, porque o clima era muito deprimente.

Larry King: Ela foi ao funeral?

Priscilla Presley: Claro que sim.

Larry King: Ela segurou bem a situação na medida do possível?

Priscilla Presley: Sim, muito bem.

Larry King: O quão difícil foi isso tudo para você?

Priscilla Presley: Eu não acreditava no que estava acontecendo. Estava incrédula mesmo.

Larry King: Porque você ainda o amava.

Priscilla Presley: Com toda a certeza… você sabe, ele era uma parte enorme da minha vida… Elvis era do tipo que, uma vez que você tinha um vínculo com ele, não havia como voltar atrás, o caminho não tinha retorno. Ele era uma pessoa fantástica. O impacto deste vínculo é duradouro...

Larry King: Certo. Isto te alguma forma afetou seus outros relacionamentos?

Priscilla Presley: Sim, afetou. É difícil para qualquer pessoa lidar com essa situação.

Larry King: Ele é um fantasma...

Priscilla Presley: Sim.

Larry King: Esta pessoa que está com você há 18 anos tem sido forte então...

Priscilla Presley: Muito forte. Ele é o que ele é. Muito seguro. Muito sólido. Ele é muito compreensivo e isto tem sido bom para mim, é o único relacionamento que eu tive nestes anos que tem sido tão sólido assim...


Larry King: Vamos falar um pouco mais de sua filha? Primeiramente, o CD dela. Ela pode cantar! Você sabia disto ?

Priscilla Presley: Por muito tempo, Lisa não cantou. Eu sequer imaginava que ela teria voz para isso. Ela sempre tocava músicas bem alto como a maioria dos adolescentes mas eu me recordo que sempre dizia a ela: "abaixe a música!" porque ela realmente colocava o som bem alto... Provavelmente ela já estava praticando durante todos aqueles anos.

Larry King: Bem e quando isto aconteceu? Quando é que você realmente teve ciência disso?

Priscilla Presley: Ela queria começar a cantar, acho que há uns 10 anos atrás.. Eu tentei encorajá-la a tomar lições porque obviamente ela tinha, tinha a quem puxar.... (risos). Minha preocupação era a de que ela simplesmente fizesse isso sem treinamento nenhum! Eventualmente ela teve aulas de canto... mas para ser sincera eu sequer sei se ela precisava mesmo disso!

Larry King: Você ficou surpresa quando ouviu o produto final?

Priscilla Presley: Bem… não, de fato não... Acho que ela é muito talentosa...provavelmente eu sou a maior fã de Lisa, eu acho...(risos)... ela dança, ela canta.... coisas que eu não faço!

Larry King: Ela puxou isto do pai.

Priscilla Presley: Com certeza!

Larry King: Você canta, não é?

Priscilla Presley: Não... Não... de jeito nenhum.

Larry King: Lisa tem um "toque de Memphis" na voz, não é?

Priscilla Presley: Um pouco, é – um pouco... Eu realmente acho que ela tem seu próprio estilo. Eu não acho que ela esteja caminhando para esse ou aquele estilo – ela pode cantar de tudo – mas ela criou seu próprio estilo.

Larry King: Só mais algumas coisas sobre ela... Eu sei que você não quer se envolver, mas... como você teve que lidar com a situação do casamento de Lisa com Michael Jackson? Como mãe, de que forma você lidou com isso?

Priscilla Presley: Preocupação. Preocupação… Eu acho que qualquer mãe ficaria muito preocupada... Você sabe, obviamente se minha filha está feliz, então eu não tenho problema algum. Mas ela é muito determinada, quando quer alguma coisa vai até o fim.

Larry King: Você tem idéia de onde ela puxou esta característica?

Priscilla Presley: Eu não sei...(risos)

Larry King: Ela chegou a ser feliz por um tempo?

Priscilla Presley: Acho que sim, acho que sim.

Larry King: Você procura ficar por perto, ou seja, você fica a par de tudo, das coisas que estão acontecendo?

Priscilla Presley: Tanto quanto eu posso.

Larry King: Bem, ela tem... quantos anos ela tem mesmo, agora?

Priscilla Presley: Trinta e cinco.

Larry King: Meu Deus! Você tem uma filha de trinta e cinco anos de idade!!!

Priscilla Presley: É, tenho. É difícil para mim acreditar que o tempo passou tão rápido assim...

Larry King: E como ela está agora?

Priscilla Presley: Está ótima. Está muito bem...

Larry King: Ela já superou aquela coisa toda com Nicolas Cage? Eles ainda são amigos, certo?

Priscilla Presley: Eles são amigos. Sim.

Larry King: Todo mundo é amigo de todo mundo no ambiente dos Presleys... Provavelmente ela ainda é amiga de Michael...

Priscilla Presley: Provavelmente. Provavelmente.

Larry King: Você não acha que...

Priscilla Presley: Porque não? Não é ótimo isso? Eu digo, quando você pára e pensa sobre isso, porque não poderia ser desta forma? Infelizmente, eu sinto, que se existem crianças no meio, você sabe, eu sinto que eles são os únicos que sofrem no meio de uma separação, então é muito importante que os pais possam ser ainda amigos. Quando um relacionamento não funciona e existem assuntos a tratar, você tem que tratá-los de forma separada, se existem crianças envolvidas no meio da história.

Larry King: Como você aprendeu tudo isso? Do seu próprio processo de amadurecimento?

Priscilla Presley: Meu Deus, Larry, eu tenho aprendido muito... (risos)

Larry King: Você tem levado uma vida singular e muito interessante.

Priscilla Presley: Bem, talvez sim, quem sabe.... e eu tenho aprendido muito desta vida.... Eu acredito que você acaba aprendendo quando manter sua boca fechada... Você aprende de quem são esses ou aqueles problemas... de quem são estas ou aquelas considerações... eu digo, tem muita coisa que acontece dentro dos relacionamentos....

Larry King: Mas, de certa forma, os seus então não foram tão normais assim...

Priscilla Presley: Certo.

Larry King: Eu acho que deve ser muito complicado para uma pessoa se equiparar a você dentro de um relacionamento.

Priscilla Presley: Seria sim. É por isto que eu não falo muito sobre isso. Apenas com pouquíssimas pessoas. De fato talvez agora mais do que nunca, com minha filha... Porque ela tem passado por isso também.

Larry King: E ela te entende?

Priscilla Presley: Antes não entendia. Talvez antes, você sabe, ela devia pensar o que aconteceu entre eu e o pai dela, porque na verdade, ela nunca sentiu o divórcio. Nós ainda nos amávamos mesmo após o divórcio.

Larry King: Ela só presenciou vocês se tratando muito bem um ao outro, certo?

Priscilla Presley: Certo. Então talvez agora, mais do que nunca, se existe alguém que entenderia minha situação, este alguém seria a minha filha.

Larry King: E o seu filho, ele se dá bem com ela?

Priscilla Presley: Sim, se dão muito.

Larry King: Eles na verdade são meio-irmãos...

Priscilla Presley: Sim. Ele a adora. Ela também adora o irmão.

Larry King: E você, como se sente, sente-se como uma avó?

Priscilla Presley: Não, não me sinto de forma nenhuma....

Larry King: Você tem que se tornar...

Priscilla Presley: Não entre nesse assunto! (risos)

Larry King: Você tem uma filha de trinta e cinco anos, é incrível! Você pode avaliar quantos anos tem ?

Priscilla Presley: Não diga isso!!! (risos)

Larry King: Eu acho que você deveria se sentir lisonjeada!

Priscilla Presley: Ai Meu Deus....

Larry King: Por exemplo, se você é como, vamos dizer... você tem 57 anos!!!. Você deveria sempre dizer: "eu tenho 57 anos" – e claro que isso deixaria as pessoas impressionadas! certamente as pessoas vão desmaiar!!! Você parece ter 40... 38 anos!

Priscilla Presley: Obrigada, Obrigada mesmo... eu tenho que voltar mais vezes aqui...(risos)

Larry King: Você tem sido uma avó que paparica os netos?

Priscilla Presley: Eu acho que sim... mas eu não vejo meus netos o suficiente... eles são muito ocupados e no fundo você sempre quer vê-los mais e mais...

Larry King: Quantos anos eles tem?

Priscilla Presley: Danielle tem 13 e é bonita… muuuito bonita.

Larry King: Outro problema vindo por aí...

Priscilla Presley: Bem... sim, acho que sim... e meu neto tem 10 anos... Benjamin, ele é um garoto fantástico...

Larry King: Quando Elvis dava seus shows e você comparecia aos mesmos, como era isso pra você? Eu digo, ele era seu marido – e havia toda aquela adoração ao redor dele.

Priscilla Presley: Como era isso?

Larry King: Sim, para você.

Priscilla Presley: Eu tinha sentimentos mistos naquela época porque... obviamente...eu sabia o quanto ele tinha batalhado para chegar aonde chegou e também pensava o quanto ele ainda estava batalhando para manter a carreira naquela forma intensa... se isso fosse para a felicidade dele, eu estaria feliz também... Eu também olhava muito para as garotas ao redor, eu tinha muito ciúme e queria saber quem eram as pessoas que estavam sentadas nas primeiras filas....

Larry King: Quem estava "se atirando" em cima dele.

Priscilla Presley: Exato...(risos) Quem estaria ao redor dele mesmo depois do show. Em quem ele parecia estar se interessando ali…. Você entende? Eu estava olhando pelo ponto de vista da "esposa"... eu não estava ali para aproveitar o show... para falar a verdade eu não aproveitava nada do show...

Larry King: Esta seria minha próxima pergunta... Você aproveitava os shows?

Priscilla Presley: Não, nunca aproveitei os shows… Eu tinha que me lembrar que ele estava ali, no meio dos rapazes, que eram os amigos dele... e era obvio que eles estavam sempre prestando atenção na audiência... e lá na platéia tinha certamente muitas fãs... você entende...

Larry King: Tem outra coisa sobre Elvis... Ele era muito atraente para as mulheres mas ele gostava muito de sair por aí com os amigos dele, não é?

Priscilla Presley: É, ele gostava sim... E isso era muito difícil para uma mulher, especialmente uma esposa. Você sabe, eles ainda tentavam na verdade levar uma vida de solteiro... E Elvis, você sabe, estava tentando ter uma vida em família.... Na verdade Elvis queria o melhor desses dois mundos tão diferentes... vida em família e vida de solteiro...

Larry King: Não dá pra ser assim.

Priscilla Presley: Não quando você é casado...

Larry King: É verdade que ele só dormia bem tarde da noite?

Priscilla Presley: Ele tinha dificuldade para dormir.

Larry King: E o que o preocupava? O que o levou a consumir aquelas pílulas, a ter depressões... Claro que ele teve disso tudo um pouco, certo? Quais eram os seus problemas ?

Priscilla Presley: Realmente, ele...

Larry King: É difícil entender como alguém tão bem sucedido acabou entrando em algo assim.

Priscilla Presley: Sim, foi uma dependência que começou na época do exército.

Larry King: No exército?

Priscilla Presley: No exército, sim.

Larry King: Na Alemanha.

Priscilla Presley: Exato.

Larry King: Então você já sabia disto naquela época?

Priscilla Presley: Sabia, sabia sim. Sabia, mas não era algo que tivesse a mesma dimensão como teve em sua vida mais tarde... Ele convenceu a si mesmo que ele tinha que ter Dexedrina para ficar acordado. Então...

Larry King: Então ele tomava remédios para dormir?

Priscilla Presley: Sim, isso era parte do dia a dia dele.

Larry King: Ele gostava de beber, era alcoólatra?

Priscilla Presley: De jeito nenhum. Ele detestava.

Larry King: O que o deixou deprimido então? O que o colocou nessa situação com a vida?

Priscilla Presley: Bem... eu acho que Elvis perdeu a visão do seu propósito na vida, acredite ou não... Ele nunca entendeu de fato, o porquê de tanta adoração por ele. Ele nunca entendeu, eu acho, aonde ele queria estar ou chegar. Eu sei que ele queria ser um grande ator ...mas ele honestamente não conseguia entender o que era aquilo tudo acontecendo na vida dele. Elvis era movido à motivação... Mas.. mantê-lo motivado e focado era algo muito difícil.

Larry King: E quanto ao excesso de peso?

Priscilla Presley: Havia um problema, sim havia...

Larry King: Ele gostava de comer, é isso?

Priscilla Presley: Ele adorava comer. O perfil de Elvis era adepto a vícios. Talvez este tenha sido um dos nossos maiores problemas, porque eu não me adapto a vícios e viver com alguém assim era muito, muito difícil. Então este era um grande desafio, mesmo.

Larry King: Daí, você teve que encarar este desafio e provavelmente não deu certo, então...

Priscilla Presley: Não, especialmente por ter uma criança.

Larry King: Como isso afetou Lisa – ter o pai e a mãe tão diferentes. Vocês dois eram duas pessoas bem diferentes.

Priscilla Presley: Certo... Quem, Lisa e eu? Lisa e eu somos pessoas bem diferentes sim – e Elvis e eu também éramos muito diferentes um do outro...

Larry King: Não, eu me refiro ao efeito dele, o pai, sobre ela, a filha.

Priscilla Presley: O efeito dele sobre ela no que diz respeito as prescrições médicas, é o que você está perguntando?

Larry King: Sim.

Priscilla Presley: Eu acho que ela estava a par disto naquela época, apesar de ter apenas 9 anos de idade. Eu acho que ela sentia que algo não ia nada bem com ele. Acho que ela podia perceber isto.

Larry King: O que você fez da vida após o divórcio? Você tinha uma filha para criar, a filha ia para a casa do pai e retornava várias e várias vezes... Você ainda amava o seu ex-marido, mas era uma viagem sem volta... Então, como foi que começou essa nova vida para você? O que você decidiu fazer então ?

Priscilla Presley: Eu abri uma sociedade em uma boutique, uma boutique em Beverly Hills. Eu desenhava e criava as roupas e designs da boutique.

Larry King: Você ainda faz?

Priscilla Presley: Ainda faço de algumas formas, mas não...

Larry King: Então você abriu uma boutique e como se chamava?

Priscilla Presley: Biss and Beau.

Larry King: E os negócios foram bem?

Priscilla Presley: Foram, foram bem. Não havia a figura de "relações públicas" como existe nos dias de hoje – nós tínhamos que fazer tudo por nossa própria conta. Foi uma época muito boa.

Larry King: Você estava na loja todos os dias?

Priscilla Presley: Eu estava lá todos os dias. Acabou acontecendo uma coisa curiosa: todos os dias tínhamos pessoas vindo à loja somente para me ver lá, ver como eu era pessoalmente, sabe, e isso acabou sendo a parte mais difícil da história...

Larry King: E como começaram os convites para atuar?

Priscilla Presley: Eu era contratada pela William Morris e o meu primeiro trabalho foi para atuar com Tony Orlando. Eu estava super amedrontada. Ele me perguntou se eu podia cantar e eu disse que não, este não é o meu negócio...(risos). Na verdade eu acho que ele tentou cantar comigo. Ele sabia que eu não cantaria, então ele teve que mudar todo o perfil do programa. Daí eu comecei a ter aulas de interpretação. E aí, você sabe, uma coisa leva a outra...

Larry King: Qual foi seu primeiro filme?

Priscilla Presley: "Love Was Forever" com Michael Landon.

Larry King: Elvis chegou a ver alguns desses programas ou filmes?

Priscilla Presley: Não, não chegou a ver. Isto aconteceu depois de sua morte.

Larry King: Como eram seus relacionamentos após Elvis? Estou tentando imaginar este "pobre sujeito". (risos)

Priscilla Presley: Bem, como eram os meus relacionamentos? Eu não sei te explicar...(risos) Eu acho que eram muito intimidadores... eles ficavam muito intimidados. Muito mesmo. Eu não sei... Acho que era algo do tipo "você gosta de alguém mas não realiza a grandeza de aquilo tudo, não consegue superar o fato de ser a ex esposa de Elvis Presley". Isto durava até você entrar na situação... Eu acho que a maioria dos homens se sentia muito intimidado por isto, sim.

Larry King: Seu nome é intimidador. Você é – você é muito bonita, mas seu nome intimida mais do que sua beleza.

Priscilla Presley: Eu acho, acho que a situação, as pessoas envolvidas... enfim.

Larry King: Bom, outro sucesso seu foi o filme "Corra que a Polícia vem aí"(Naked Gun). Como surgiu este convite?

Priscilla Presley: Bem, de fato eu estava trabalhando para o seriado "Dallas" na época e...

Larry King: Você era do elenco fixo de "Dallas" ?

Priscilla Presley: Sim, fui do elenco fixo de Dallas por 5 anos. Fiquei esgotada com esse tipo de seriado e imaginei: "Gente, uma comédia, algo bem diferente de Dallas, seria ótimo!" De certa forma eu pulei dentro desta nova situação...(risos) E depois que... depois do primeiro dia que eu passei nos sets de filmagem, eu fui até o diretor e disse: "Eu não sei se tenho condições de atuar em uma comédia, acho que não vou me sair bem, nem sei porque eu ainda estou aqui" Ele disse: "Eu não quero que você seja uma comediante, eu quero que você seja você mesma, entenda o personagem e faça esse personagem. Vai funcionar, acredite em mim". Então, eu acho que este foi o melhor conselho que eu já recebi até hoje... (risos).

Larry King: Será que você imaginava que o filme seria um grande sucesso?

Priscilla Presley: Eu nunca... nunca imaginei mesmo...

Larry King: Eu ainda assisto aos três filmes da série e eu morro de rir.

Priscilla Presley: É, eu concordo... são filmes sensacionais até mesmo para a geração mais jovem. Isso é incrível sabe, meus netos curtem muito e morrem de rir também... é fantástico e difícil de acreditar (risos) porque eles acham, acham que não sou eu, entende o que eu digo?

Larry King: E como foi para você trabalhar com O.J. Simpson ?

Priscilla Presley: Foi interessante trabalhar com O.J., ele era bem diferente e engraçado naqueles tempos.

Larry King: Em que sentido?

Priscilla Presley: Humor, eu também notei uma constante oscilação de humor por parte dele.

Larry King: Ele tinha oscilação de humor na época...

Priscilla Presley: Ah, sim...bem com certeza.

Larry King: Eu o entrevistei e passei um tempo junto com ele também, a trabalho e, sabe, ele estava sempre de ótimo astral!

Priscilla Presley: Sempre pra cima, bem de qualquer forma todos temos nossa "personalidade social" em contraste a uma "personalidade crônica", todos nós temos isto...

Larry King: Ele demonstrava isso nos sets de filmagem?

Priscilla Presley: Um pouquinho. Mas eu sabia sobre Nicole e sabia das discussões... então foi, foi muito chocante para mim.

Larry King: E o que você pensou quando ele foi preso após aquela perseguição do carro dele? Eu fico imaginando, você o conhecia, você trabalhou com ele...

Priscilla Presley: Foi absolutamente impossível de acreditar. Foi como... como... eu imaginava "talvez ele esteja nervoso, com medo"... – você pensa em todas as justificativas para não acreditar no que está acontecendo... é muito triste...

Larry King: Você gosta de atuar?

Priscilla Presley: Eu gosto de atuar, se for uma personagem positiva, sim eu gosto sim... (risos)

Larry King: Você é muito seletiva?

Priscilla Presley: Sou sim, muito.

Larry King: Você recebe e analisa muitos roteiros?

Priscilla Presley: vejo alguns roteiros, sim. Talvez por eu ser muito seletiva, eu me coloque "fora de mercado", mas você sabe, é este o meu jeito, é o que eu sou.... (risos)

Larry King: Você faz palestras? Você vai aos lugares para falar?

Priscilla Presley: Sim, eu faço. Estou começando a dar palestras.

Larry King: Isto é fantástico. E você vai falar sobre Elvis e sobre a vida?

Priscilla Presley: Vou falar mais sobre a vida. Minha primeira palestra será ainda este mês (fevereiro de 2003), acho que será em Nova Iorque.

Larry
King: Isso vai fazer muito bem a você!

Priscilla Presley: Acho que sim... Vou fazer uma tentativa – Eu sei que tenho ótimos colegas nesta profissão, Mary Hart, Quincy Jones, Kelly Ripa, Patty Duke. Eu acho que eu tenho bastante a falar. Será bom para mim. Uma boa terapia também... (risos)

Larry King: Você ainda faz terapia?

Priscilla Presley: Não... eu nunca fiz terapia. Eu penso que isso pode ser uma boa terapia para mim, no sentido de eu ainda me achar muito tímida, acho que esse trabalho me ajudará um pouco, sem dúvida....

Larry King: você nunca! Deve ser difícil ser sempre uma Presley. Estou tentando imaginar... Deve ser bem difícil...

Priscilla Presley: É difícil, mas é uma honra... é um nome grandioso a ser carregado...

Larry King: Você conhece alguém pela primeira vez e sem dúvida a primeira coisa que essa pessoa irá pensar é sobre o seu falecido ex-marido.

Priscilla Presley: Você está Certo. Da mesma forma que é difícil para mim também superar essa "primeira etapa", de qualquer forma isso é uma verdade.

Larry King: Mas não há nada realmente que você possa fazer sobre isto, não é mesmo?

Priscilla Presley: Claro que não. Mas acho que uma vez que alguém me conhece, ou conhece a minha filha, acabam conseguindo ver ali a pessoa real e não apenas o sobrenome. Isto demora um tempo, mas nós estamos indo nesta direção agora...

Larry King: Priscilla é membro do Conselho Executivo da MGM. Ela vai produzir e trazer de volta um famoso filme "The Party" – e após este assunto nós vamos falar também sobre a "Dream Foundation" Bom, Você foi capa recente na revista "Daily Variety". Então a MGM e a DreamWorks estào se unindo para fazer a refilmagem de "The Party" É verdade?

Priscilla Presley: Sim.

Larry King: Você vai co-produzir o filme?

Priscilla Presley: Vou sim, junto com Darren Starr.

Larry King: Este é um filme de Blake Edwards, certo?

Priscilla Presley: Certo. Você já viu esse filme? Achou engraçado?

Larry King: Super engraçado!

Priscilla Presley: Eu adoro o conceito do filme. Eu vi o filme 5 vezes. Claro que ele está meio desatualizado, mas nós vamos consertar isto... (risos)

Larry King: certamente. E quem vai dirigir o filme?

Priscilla Presley: Jay Roach.

Larry King: Ele é incrível...

Priscilla Presley: Sim é sensacional.

Larry King: Fez muito em televisão também.

Priscilla Presley: Sim.

Larry King: Você vai revelar novas estrelas? Já contratou alguém?

Priscilla Presley: Não, ainda não. Só contratamos Jim Harstfield para escrever. Ele fez "Shrek" recentemente.

Larry King: Nada mal! Bom, tem outra história sobre a possibilidade de uma peça sobre a sua vida... Como será isso?

Priscilla Presley: Bem, de fato… de fato, sera uma peça musical na Broadway...

Larry King: Sobre você e Elvis?

Priscilla Presley: Sim... bem, não... o que eu quero de fato mostrar é a minha história. Um pouco da de Elvis também, mas falada sob o meu ponto de vista.

Larry King: Uma peça...

Priscilla Presley: Uma peça.

Larry King: Mas alguém terá que fazer o papel de Elvis na peça, certo?

Priscilla Presley: Ah, sim, claro...

Larry King: E alguém vai fazer o seu papel.

Priscilla Presley: Sim.

Larry King: Vai ser um grande desafio, pegar alguém para preencher estes dois papéis.

Priscilla Presley: Eu acho que temos muitos talentos aqui fora. Tem muita gente boa.

Larry King: Bom, agora sobre a "Dream Foundation", fale um pouco sobre isso para nós.

Priscilla Presley: A "Dream Foundation" é uma fundação que segue a filosofia do "realize um sonho", como aquelas que existem destinadas para crianças, a única diferença é que esta atende a adultos com doenças terminais.

Larry King: E o que você faz?

Priscilla Presley: Tento realizar sonhos dessas pessoas que estão prestes a partir desta vida.

Larry King: E como você começou um trabalho como este?

Priscilla Presley: Bem, eu ouvi sobre esta Fundação há uns quatro anos atrás.

Larry King: Já existia antes de você se juntar à causa?

Priscilla Presley: Sim. E nós realizamos o sonho de um paciente terminal de câncer em conhecer Graceland. Eu recebi este primeiro visitante pessoalmente. Um tempo após a visita eu recebi uma carta da família agradecendo sobre a vivência proporcionada àquela pessoa e ao mesmo tempo comunicando o seu falecimento, o texto continuava e expressava como a família se sentia confortada pelo fato do doente ter realizado seu último desejo. Desde então, eu fiquei intrigada com o que movia esta causa e liguei para o fundador da Dream Foundation, o Sr. Tom Rollerson, e perguntei a ele sobre a Fundação. Nós nos encontramos e estamos juntos nesta causa. Sou embaixadora da Fundação deste então.

Larry King: São basicamente pessoas, provavelmente com câncer, que estão sem perspectiva de cura.

Priscilla Presley: Em fase terminal, na verdade. E maiores informações sobre esse nosso trabalho podem ser encontradas no site: www.dreamfoundation.org. É muito bom, saber que ajudamos pessoas doentes a realizar um último desejo na vida antes de partirem.

Larry King: Você usualmente encontra essas pessoas?

Priscilla Presley: Quando posso, sim. De fato eu tenho um almoço amanhã com um senhor e...

Larry King: Que está morrendo.

Priscilla Presley: Sim.

Larry King: Era o ultimo desejo dele ter um almoço com você?

Priscilla Presley: sim. É uma grande Fundação, um grande trabalho, é maravilhoso. Me gratifica muito saber que eu posso fazer coisas assim.

Larry King: Você vai muito a Graceland?

Priscilla Presley: Vou sim. No mínimo três a quatro vezes ao ano.

Larry King: Para?

Priscilla Presley: Coisas distintas. Eventos. Trabalho e negócios.

Larry King: Você aluga Graceland?

Priscilla Presley: Alugar Graceland? Para quê? Para fazer o quê?

Larry King: Fazer Eventos? Alguém poderia por exemplo...

Priscilla Presley: Ah... Ok...nós oferecemos infra-estrutura para Eventos, sim. Não abrimos Graceland como um todo, mas eventos que incluam uma visita ao piso térreo da casa.

Larry King: É duro para você ir até Graceland?

Priscilla Presley: É, é sim. É duro. Quando nós vamos até a casa… existem muitas memórias lá dentro. Muitas mesmo. Muitas coisas aconteceram dentro daquela casa. O homem que habitou aquela casa, Elvis, é eterno e não dá para ser dimensionado. Visitar aquela casa é como se fosse visitar Elvis. Nada mudou lá dentro e tudo conserva a áurea dos tempos em que ele foi feliz ali. Às vezes parece que eu posso até ouvir as gargalhadas dele ali, na sala do piano, por exemplo... ou parece que eu ainda o vejo saindo de dentro da cozinha com alguma coisa gostosa nas mãos... era uma criança grande...

Larry King: Gente… aposto que sim. As pessoas ainda vão muito até lá? A casa ainda é muito visitada?

Priscilla Presley: Ah, Meu Deus...

Larry King: Turistas de fora do país...

Priscilla Presley: Em sua maioria.

Larry King: O túmulo ainda é muito visitado ?

Priscilla Presley: Cerca de 450 mil pessoas por ano. É muita gente...

Larry King: Bom, voltando a outro assunto, e seu atual relacionamento?

Priscilla Presley: Marco.

Larry King: Qual o nome dele? Marco...

Priscilla Presley: Marco Garibaldi.

Larry King: O que ele significa para você, então?

Priscilla Presley: O que ele é meu, então??? Desculpe???

Larry King: Ele é a sua "cara metade"...o pai de seu filho...

Priscilla Presley: Está certo.

Larry King: Como é que ele lida com tudo isso?

Priscilla Presley: Muito bem. Muito bem mesmo. Ele me deixa fazer tudo que eu preciso fazer, basicamente em todos os campos de minha vida. Ele me encoraja, me ajuda e me dá muito apoio, cem por cento. E acho que todo relacionamento precisa disso, você entende...

Larry King: E quanto à música de Elvis? Você ainda a escuta em todos os lugares, certo?

Priscilla Presley: Escuto, sempre. Quando vou à uma loja, por exemplo, quando menos espero toca uma música de Elvis. E é interessante porque as pessoas me reconhecem e é engraçado como elas reagem... Teve gente que chegou a ponto de tirar a musica, ou então apontam para mim, ou então chegam em minha direção e perguntam se eu estou okay, se eu prefiro que troquem a música... é interessante isso...

Larry King: Você disse que Elvis tinha um grande senso de humor.

Priscilla Presley: Definitivamente sim.

Larry King: Ele teria sido um bom convidado neste Larry King Live Show?

Priscilla Presley: Oh! acho que sim. Com certeza... você não conseguiria fazê-lo falar nada sério... ele faria sua audiência rir um bocado... seria muito engraçado sim...

Larry King: Nada sério, mas ele teria sido engraçado hein?

Priscilla Presley: Ah,sim, pode estar certo!

Larry King: Mas também sei que Elvis era muito engajado em causas sociais. vide a música, muito bela por sinal,"In the Ghetto".

Priscilla Presley: Sim.

Larry King: Toda a renda deste album foi revertida em favor da NAACP.

Priscilla Presley: Foi um passo muito grande na carreira dele, naqueles dias, em cantar esta música – em pleno sul racista em que vivíamos aqui.

Larry King: O Coronel Parker não queria que Elvis cantasse esta música.

Priscilla Presley: Certo. Certo. Acho realmente que nem Elvis jamais percebeu a grandeza do passo que ele deu, em ter um posicionamento positivo na questão racial, sendo ele um branco nascido e criado em um Estado do Sul dos EUA.

Larry King: Bom, Priscilla, boa sorte com as palestras... como se chama mesmo? "Meet Priscilla", certo?

Priscilla Presley: "Meet Priscilla", sim.

Larry King: Muito Obrigado pela sua presença.

Priscilla Presley: Obrigada.

Larry King: Foi ótimo te ver novamente. Priscilla Presley, senhoras e senhores, Priscilla Presley, Obrigado a todos!!!